SANTA PAULINA - UMA SANTA PARA O NOSSO TEMPO
Imigrante italiana radicada no
Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como
sua pátria e os brasileiros como irmãos...
Nascida
no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trento, norte da
Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Foi a segunda filha
de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer.
Imigrou para o Brasil, com 9 anos de
idade, juntamente com seus pais, seus irmãos e outras famílias da região
Trentina, no ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo -
Nova Trento - Santa Catarina - Brasil. Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile
cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena
ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo,
como paroquiana engajada na vida pastoral e social. Com um grupo de
jovens ajudou na compra da imagem de Nossa Senhora de Lourdes, que é
conservada na gruta do Santuário.
Aos 12 de julho de 1890 com sua
amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas
da Imaculada Conceição, cuidando de Lúcia Angela Viviani, portadora de
câncer, em fase terminal, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após
a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela a segunda irmã Teresa Anna
Maule.
Em 1894 o trio fundacional da
Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, transferiu-se para a
cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira
dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott.
Em 1903, Santa Paulina foi eleita,
pelas Irmãs, Superiora Geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, deixou
Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, no
Ipiranga, em São Paulo - SP. Recebeu apoio do Pe. Luiz Maria Rossi e
ajuda de Benfeitores em especial do conde Dr. José Vicente de Azevedo.
Em 1909 a Congregação cresce nos
Estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumem a missão
evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas,
doentes e crianças órfãs. Nesse mesmo ano, Santa Paulina é deposta do
cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para
Bragança Paulista a fim de cuidar de asilados onde testemunha humildade
heróica e amor ao Reino de Deus.
Em 1918, Santa Paulina é chamada à
viver na Casa Geral onde testemunha uma vida de santidade e ajuda na
elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante.
Acompanha e abençoa as Irmãs que partem em missão para novas fundações.
Alegra-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em
1934. Rejubila-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI em 1933
à Congregação.
Santa Paulina morre aos 77 anos, na
Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade;
pois viveu em grau heróico as virtudes de FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE e
demais virtudes.
Processo de Canonização
O processo, iniciado em 03 de
setembro de 1965, celebrou um momento forte com a Beatificação de Santa
Paulina, proclamada pelo Papa João Paulo II, no dia 18 de Outubro de
1991, em Florianópolis-SC - Brasil. A culminância desse processo, dá-se
com a Canonização, no dia 19 de maio de 2002, em Roma. Canonização é uma
sentença definitiva e oficial da santidade de Madre Paulina, heroína da
vida cristã e se pode fazer culto público, em toda a Igreja. Está
incluída na lista (cânone ) das Santas e Santos da Igreja Católica.
FONTE : http://www.santuariosantapaulina.org.br/viewpage.php?chave=historia#
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